A CSA Flor do Ipê surgiu no CAUB I, localizado no Riacho Fundo II, no Distrito Federal. O CAUB I foi um projeto de reforma agrária fundado em 1986, com o objetivo de proporcionar melhores condições de vida para os agricultores e suas famílias, bem como ampliar a produção de alimentos no Distrito Federal. Foi nesse contexto que a agricultora Gedilene Lustosa e seu marido foram assentados juntamente com suas famílias.
O CAUB I também abriga parte da Unidade de Conservação da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) da Granja do Ipê. Essa área de preservação ambiental é de extrema importância para a região, contribuindo para a conservação da biodiversidade e dos recursos naturais.
A produção agroecológica da família teve início com a implantação do sistema agroflorestal em novembro de 2020. Os sistemas agroflorestais (SAFs) são uma forma de agricultura sustentável que integra árvores e culturas agrícolas em um mesmo sistema. Essa abordagem promove a diversificação da produção, a conservação do solo e a proteção da biodiversidade. Os SAFs implantados no CAUB I fazem parte do programa CITinova/CITinovaBrasília, que tem como objetivo ampliar a produção de água na bacia do Paranoá. Essa ação do programa busca a preservação ambiental, promovendo ações que visam melhorar a qualidade da água e a conservação dos recursos hídricos.
A CSA Flor do Ipê, além de produzir alimentos saudáveis e de forma sustentável, também promove a comercialização direta entre os agricultores e os consumidores. Os agricultores da CSA cultivam uma variedade de produtos, como hortaliças, frutas, legumes e ervas medicinais, utilizando práticas agroecológicas que não prejudicam o meio ambiente. Essa iniciativa agroecológica tem como objetivo principal fortalecer a agricultura familiar e promover a segurança alimentar. Além disso, a CSA Flor do Ipê busca conscientizar a população sobre a importância da produção agroecológica e dos sistemas de agricultura sustentável. Por meio do sistemas agroflorestal a CSA Flor do Ipê contribui para a conservação da biodiversidade e a ampliação da produção de água na bacia do Paranoá.


